Dear John,

    Há tanta coisa que tenho para te dizer, mas não tenho a certeza por onde devo começar. Devo começar por dizer que gosto muito de ti? Ou que as horas que passei contigo foram as mais felizes da minha vida? Ou que, no curto espaço de tempo em que nos conhecemos, passei a acreditar que fomos feitos um para o outro? Poderia dizer todas essas coisas, e tudo seria verdade, mas, enquanto relembro momentos e vou escrevendo esta carta, a única coisa que passa pela minha cabeça é que queria estar contigo agora, a segurar a tua mão e ver esse teu sorriso.
    No futuro, sei que vou reviver o tempo que passamos juntos mil vezes. Vou ouvir o teu riso, ver o teu rosto e sentir os teus braços em torno de mim. Vou sentir falta de tudo isso, mais do que possas imaginar.
    Penso em ti todos os dias, e sei que quando te for ver daqui a uns dias, dizer-te adeus será a coisa mais difícil. Parte de mim teme o momento no qual não sintas mais o mesmo sentimento, que por algum motivo esqueças o que ambos compartilhamos. Onde quer que estejas, não importa o que esteja a acontecer, gostava que pensasses em mim e na semana que partilharemos, porque seja onde for, aconteça o que acontecer na minha vida, é exactamente isso que vou fazer. Se não podemos estar juntos, pelo menos podemos compartilhar isso, e talvez entre nós, sejamos capazes de fazer durar isto para sempre. 

1ª carta de Savannah para John in "Dear John" (com alterações)

7 comentários:

«Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente!»

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