"Já me importei com coisas tão fúteis, com pessoas tão medíocres… Perdi as contas de quantas vezes me fiz em pedaços, de quantas vezes o meu coração ficou por um fio, de quantas vezes eu dormi num travesseiro molhado em lágrimas. Sabe, não que eu não faça isso mais, mas acontece que a vida tem me ensinado tantas coisas… Minha alma se tornara tão lúgubre que ela passou a não se importar com as desilusões da vida. Chega um momento em que de tanto apanhar, a alma aprende a bater. A alma se cansa de mudanças bruscas a todo momento, e como uma flor, que é tão sensível, ela murcha, ela se despedaça. Ela se cansa de pessoas arrancando suas pétalas e brincando de bem-me-quer, mal-me-quer. Ela passa a apreciar as pessoas que a contemplam da forma como ela é, que gostam de seu aroma, por mais enjoativo que isso seja as vezes. Ela passa a aprender que os espinhos são forma de defesa, e não forma de ataque. Ela aprende que uma flor por mais bela que seja, pode ser traiçoeira e arrancar gotículas de sangue de um dedo que ouse lhe tocar. Ela aprende que as pessoas que tanto apontaram-lhe defeitos, são as pessoas que ajudaram-a a mudar e principalmente, a transformar todos esses defeitos em qualidades que nenhuma delas um dia chegou a ter."


- Nevoar

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«Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente!»

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