Tenho parado para repensar nas minhas atitudes, nos meus pensamentos, em tudo o que me rodeia, em ti e talvez nós. Sinto um ligeiro ar quente batendo contra a minha cara, enquanto que as mãos vão sentindo o ar fresco dos movimentos à medida que vou escrevendo cada palavra. Como tom de fundo tenho um clássico de Ludovico Einaudi com o nome de I giorni. Sinceramente nunca foi este o tipo de música que me chamasse a atenção, mas neste momento é o que preciso. Bom, eu sei que sou um pouco egoísta em relação a tudo aquilo que eu amo, porque quando amo, eu quero que seja só meu independentemente daquilo que for. Sou bastante insegura, talvez tenham sido as experiências que a vida me foi dando que me tenha tornado assim. Eu tenho medo de gostar realmente de alguém, mas não consigo controlar, apego-me demasiadamente depressa às pessoas, e acabo sempre por sofrer por elas. Já passei por amizades que um dia foram juradas para sempre, e acabaram, mas também tive outras que não tinham grande importância e agora são tudo o que eu tenho e preciso. Não posso dizer que estou sozinha, porque ainda vou tendo verdadeiros amigos, a minha família, e a mim mesma. Mas falta sempre qualquer coisa, o Pedro. Os dias passam tão depressa, e eu não consigo agarrar-te, trazer-te de novo para mim. Não sei onde estarás. Se já te esqueces-te realmente de mim. Eu encontro tantas pedras ao longo do meu caminho, até já tenho uma colecção delas. Hoje abri as pedras que talvez sejam as que mais doem quando as revejo - as mensagens que me mandavas todos os dias quando eu estava em França, senti mesmo que não irias desistir de mim, que estavas à minha espera, acreditei e senti mesmo aqueles "Raquel eu Amo-te"; "Tenho tantas saudades tuas meu amor"...Acho a vida um pouco irónica, e talvez sejamos nós que a tornamos assim. Um dia podemos contar com as pessoas que amamos, no outro estaremos a implorar para voltem para nós. Eu não prometo que estarei sempre aqui para ti, apenas posso falar no presente: eu ainda estou aqui, à tua espera. Eu ainda sinto saudades tuas. Eu ainda vejo as tuas fotos. Ainda recordo todas as músicas. Revejo todas as conversas. Ainda imagino o tom da tua voz naquele telefonema que eu não consegui atender! Eu ainda sinto o coração constantemente aos pulos quando penso em ti. Eu ainda te amo.
"Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."
Só faço aquilo que posso meu bem :)
ResponderEliminarEste texto fez-me cair uma pequena lágrima e sabes porquê? Porque me identifico quase na totalidade com ele. Também tive amizades que eram tudo, eram juras e promessas e depois puff tudo terminou. Apego-me muito rapidamente às pessoas e sou muuuuuito inseguro também e isso por vezes faz-me ficar um pouco controlador mas só porque realmente gosto x: Ou então - como disses-te - foi devido àquilo que já aconteceu na vida.
"Pedro" também é o nome que neste momento mais me afecta :x
Um grande beijo e uma enorme força querida *
ps: não penses muito, só faz mal.
Não agradeças $:
ResponderEliminarAinda bem que gostaste *
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarFoi exactamente isso que se passou. Andei atrás e não me ligava nenhuma, quando parei seriamente de lhe ligar, de correr atrás e até de lhe falar... bastou um pretexto qualquer para vir ter comigo. Agora anda sempre atrás (e eu confesso que gosto) $:
ResponderEliminaradorei o blog, os teu textos. por isso, segui (:
ResponderEliminarohm obrigada querida *.*
ResponderEliminarsim, tens razão <3
ohm, és um amor *.*
ResponderEliminartemos sempre que seguir os nossos corações né?
gostei tanto do blog, estou a seguir :)
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